terça-feira, 4 de novembro de 2008

A ciência no combate ao crime

Uma fibra de tecido, um fio de cabelo ou até mesmo a sujeira no sapato. Há alguns anos atrás, materiais como esses na cena de um crime passavam despercebidos aos investigadores. Hoje, eles podem ser responsáveis pela descoberta e captura do criminoso.

A ciência forense ficou popularizada no Brasil e no mundo através do seriado de TV CSI, onde um grupo do departamento de criminalística da polícia, designados CSI's (Crime Scene Investigators), desvendam crimes e mortes através da investigação da cena do crime e utilização dos mais modernos aparatos científicos. Embora os verdadeiros cientistas forenses não desfrutem de todo o glamour e aparelhos sofisticados dos personagens do seriado, a função deles é, assim como no programa, descobrir, recolher e analisar tudo que possa ser usado como evidência na cena do crime: fibras, impressões digitais, pêlos, etc.

Depois de recolhidos, esses vestígios só podem ser considerados provas conclusivas ao serem testados em laboratório. Já se tornou comum a utilização do teste de DNA na solução e julgamentos de grandes crimes e assassinatos.

Diversos equipamentos são utilizados pelos criminalistas para o registro de todos os detalhes e evidências do local do crime. Luzes ultravioletas e ultravermelhas, por exemplo, são usadas para descobrir vestígios que não podem ser vistos a olho nu. Pós e fitas adesivas especiais revelam e copiam impressões digitais. Câmeras registram imagens de cada detalhe dos ferimentos e peças individuais de evidência.

Na análise criminalística a evidência forense é dividida em duas categorias, A evidência física, que conta com as impressões digitais, armas de fogo ou outros itens. E a evidência biológica, neste caso, a presença de sangue, cabelos ou outros fluidos corporais e materiais orgânicos.



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Um comentário:

Ossos do ofício disse...

Se a polícia civil tivesse um Grisson na ponta de uma das suas equipes seria o máximo. O problema é que aqui ele ia ter que desvendar crimes com lanterna à pilha em vez de infravermelhos, etc...
Mas como o cara é meio telepático ele ia tirar de letra!!